Este blog é direcionado aos criadores de Corn Snakes no Brasil. Propondo Discussões sobre Genética, DNA, Variações, Saúde, Alimentação, Cruzamentos, Experiências de Criadores etc. Este blog não comercializa nenhum tipo de produto ou animal. Insentivamos os criadores e futuros criadores a adquirir apenas animais legalizados.
Okeetee é a Corn Snake "Classica", rica em cores alaranjadas. Predomina o vermelho e o preto, considerada por muitos a mais bonita variação. Preço médio R$ 200,00 à 250,00).
Amber
As Corn Snakes Amberianas são a mistura de Hypomelanistica com o gene do Caramel. Para muitos a Amber são iguais as Butter. Mas existem algumas diferenças, por exemplo, os olhos. Uma Amber possui, os olhos escuros, sendo que uma butter possui os olhos vermelhos. A Amber pode também ter uma cor secundária mais puxada pro prata. Outra característica é que a Amber possui pequenas marcações ao redor de seu padrão. (Devido a duficuldade de se encontrar no Brasil, não possui um Preço médio).
Blizzard
Corn Snakes Blizzard são como as Snow, porém não possuem a pigmentação amarela, não mostrando assim padrão algum em seu dorso na fase adulta. (Devido a dificuldade de se encontrar no Brasil, não possui um Preço médio).
Lavender
Possui o gene Anerystico A, porém suas cores são mais opacas. Pode ter sua cor de fundo prata ou mais esbranquissada e sua cor primária um prata mais escuro ou cinza. (Devido a dificuldade de se encontrar no Brasil, não possui um Preço médio).
Caramel
A Corn Snake Caramel é um outro gene recessivo simples, resultando que nas serpentes na maior parte são desprovidas da cor vermelha. Têm uma aparência total do amarelo ou do ouro e retêm a cor preta. O Caramel é a variação necessária para fazer cruzamentos e resultar em Butter e Amber. (Devido a duficuldade de se encontrar no Brasil, não possui um Preço médio).
Okeetee Reverse
A Okeetee Reverse é a versão Amelanistica da Okeetee. Suas características impressionantes são as cores intensas, o contraste e as margens brancas largas em torno das marcações. As Okeetees Reverse são de linhagem pura. (Devido a dificuldade de se encontrar no Brasil, não possui um Preço médio).
Striped
As Corn Snakes Striped têm listras dorsais largas ao longo do corpo. Algumas têm marcações fracas da rachura em alguns lugares. Uma Strped pode ser Amelanistica, Aneristica, Hypomelanistica etc. (Devido a dificuldade de se encontrar no Brasil, não possui um Preço médio).
Candy Cane
As Corn Snakes Candy Cane, nome este devido a semelhaça do Doce (Caramelo de Natal). Possuem Marcações vermelhas ou alaranjadas em um fundo branco. O fundo branco gira ligeiramente a laranja em alguns indivíduos na maturidade. (Preço médio R$ 350,00 à 400,00).
Okeetee Abbott`s
Corn Snakes Abbott`s é considerada por muitos a mais bonita variação natural. Com a criação de animais seletiva para as beiras pretas as mais largas e mais rico, limpe as cores, o Abbott' s é a variação a mais impressionante da linha de Okeetee. (Devido a dificuldade de se encontrar no Brasil, não possui um Preço médio).
Butter
As Corns Snakes Butter não possuem o pigmento da cor vermelha. A Butter é recessiva duplamente do Caramel e da Hypomelanistica. Alguns não têm nenhum branco em torno das marcações em consequência do Amelanismo com a influência Hypomelanistica do Caramel. (Devido a dificuldade de se encontrar no Brasil, não possui um Preço médio).
Blood Red
A Blood Red adulta possui um vermelho intenso com a parte de baixo geralmente Branca e com tons amarelos. As marcações geralmente desaparecem e são em alguns casos quase impossíveis de considera-las em indivíduos maduros. Elas podem ser Amelanistica ou Aneristica. (Devido a dificuldade de se encontrar no Brasil, não possui um Preço médio).
Motley
As Corn Snakes Motley têm um traço recessivo que causa um lado de baixo na maior parte Branco sem os tradicionais "quadriculados escuros". As marcações dorsais são conectadas um tanto com as linhas que dão forma nas peças fora da parte traseira, formando circulos. Uma Motley pode ser Amelanistica, Aneristica, Hypomelanistica etc. (Preço médio R$ 200,00 à 250,00).
Hypomelanistic
As Corn Snakes Hypomelanisticas não têm quase nenhum pigmento preto. O único preto na maioria dos indivíduos é restringido a suas barrigas e às vezes duro considerar, sendo mais puxado ao marrom do que ao preto. (Preço médio R$ 250,00 à 300,00).
Snow
(Preço médio R$ 300,00 à 350,00).
Miami Phase
As Miamis possuem marcações Vermelhas ou laranjas em um fundo prata ou acinzentado. (Preço médio R$ 200,00 à 250,00).
Aneristica
As Corn Snakes Aneristicas faltam o pigmento vermelho da variedade Normal, saindo de uma serpente na maior parte preta, cinzenta, e branca. (Preço médio R$ 150,00 à 200,00).
Amelanistica
As Corn Snakes Amelanisticas, também conhecidas como "Albina", são serpentes bonitas que faltam os pigmentos pretos de uma Corn Snake Normal. (Preço médio R$ 200,00 à 250,00).
Normal ou Comum
A maioria de nossas Corn Snakes Normais ou Comum são heterozigoto para uns ou vários traços recessivos, sendo altamente variável na cor e no teste padrão. Geralmente tem a coloração Avermelhada ou puxada ao Dourado. (Preço médio R$ 200,00 à 250,00).
Ghost
A Corn Snake Ghost possuem manchas cinzas em um fundo cinza porém mais claro ou um tom mais próximo ao prata. Na faze adulta a lateral de seu ventre torna-se Amalero. A Ghost é uma combinação de Anerismo e Hypomelanismo. (Preço médio R$ 200,00 à 250,00).
Alguns criadores gostam de preparar a alimentação tornando-a mais nutritiva. A preparação pode ser de diversas maneiras, sendo as mais usuais feitas com vitaminas próprias para serpentes.
No Brasil, em lojas especializadas encontramos uma razoável quantidade de produtos, porém em sua maioria são importados e obviamente mais caros. Uma vitamina barata e bastante usada por criadores brasileiros chama-se Reptovit. Existem vitaminas liquidas que podem ser adicionadas na água do bebedouro, colocadas diretamente na boca do animal ou injetadas no alimento.
Quando colocadas na água, notamos um maior desperdício, pois a serpente não bebe uma grande quantidade de água tornando este método menos eficiente. Não é aconselhável pingar diretamente na boca do animal quando se trata de uma serpente muito jovem (até 5 meses), porém se sua Corn Snake não se alimenta sozinha, então você poderá pingar na boca dela uma gota. Este procedimento é feito da mesma maneira como é explicada no tópico “Como fazer uma alimentação forçada”. Outro fator é que este processo de abrir a boca de sua Corn Snake pode contribuir para estressá-la.Outra maneira é injetar a vitamina no alimento. As figuras acima demonstram como fazer isto.
Primeiramente separe o neonato ou camundongo que será utilizado na alimentação. Com uma seringa de 1ml e agulha 25 x 15 (estas são mais recomendadas para os neonatos, pois há um menor desperdício do produto e espessura da agulha é menor, evitando assim que rasgue a pele do neonato ao maneja-lo).
Pegue a seringa já com agulha (FIGURA 1), coloque-a abertura do frasco da vitamina e sugue uma pequena quantidade (uma ou duas gotas), FIGURA 2. Pegue o neonato e aplique a agulha pelo pescoço até o estomago ou a região da barriga onde terá lugar para permanecer, pois se aplicada em outro lugar à vitamina pode vazar ou até mesmo romper a pele do neonato (FIGURA 3). Pronto o alimento está preparado. Alguns criadores costumam realiza o mesmo procedimento com neonatos e camundongos jovens e adultos ainda vivos. Este procedimento irá matar um neonato em alguns minutos, então ofereça rapidamente para sua serpente. Para fazer em camundongos jovens e adultos, aplique sob a pele dorsal do animal e então ofereça a serpente. Existem também vitaminas em pó. Utiliza-se umidecendo e depois envolvendo o neonato ou camundongo no pó da vitamina e oferecendo a serpente. Observação: Se você for congelar os roedores, deixe para aplicar as vitaminas somente na hora de oferecer o alimento, mantendo assim uma melhor conservação e retendo o cheiro do roedor.
Depois de tentar de todas as maneiras alimentar sua Corn Snake e ainda não tiver êxito, talvez agora seja a hora de forçar a alimentação. Se você não tem segurança em realizar este procedimento, deixe para quem já está acostumado a fazer uma alimentação forçada, ou leve-a em um veterinário especializado. Caso queira mesmo fazer o procedimento então vai aqui as dicas de como fazer uma alimentação forçada passo a passo. Você irá precisar de alguns instrumentos para isso. São eles:
1 PINÇA 1 COPO DE ÀGUA 1 PALITO DE DENTE 1 NEONATO
Existem pinças próprias para a alimentação, porém para quem não é um veterinário, essas pinças podem ser de difícil acesso. Podemos então improvisar uma pinça. Existem pinças de sombrancelhas que podem ser usadas. Utilize das pinças maiores, pois são mais faceis de manejar. Lixe a ponta da pinça com uma lima para ficar arredondada e sem qualquer parte pontiagúda, para que o caso da pinça tem contato com a boca da serpente não feri-la. Outra opção é uma pinça de relojueiro, estas são perfeitas. (No tópico "Preparando um neonato para alimentação especial" você encontra uma foto dos materiais utilizados). Porém possuem uma ponta bastante fina, sendo necessário lixar com uma lima cerca de 4cm até ela ficar com uma boa espessura.Pegue o menor neonato já abatido que você tiver para não forçar nem vir a ferir a serpente. Aqueça-o a temperatura normal (caso estiver congelado). Alguns criadores gostam de injetar com uma seringa vitamina em camundongos. Não utilize deste meio na alimentação forçada, pois a pressão feita no neonato com a pinça fará com que o furo deixado pela agulha se rompa causando a saída de suas víceras. Além de perder o neonato, o cheiro não é nada agradável. Caso queira utilizar a vitamina, pingue diretamente na boca da serpente ou pingue na água de beber no viveiro da serpente. 1º PASSO -Peque a sua Corn Snake e segure sua cabeça entre o polegar e o indicador apoiando sua mandíbola no seu maior dedo (FIGURA 2). Note que se segura na parte lateral da cabeça em cima da mandíbola. Não segure o pescoço, pois é necessário estar livre para a passagem do neonato. 2º PASSO -Pegue o palito de dente e molhe-o na água fazendo com que a madeira amoleça um pouco e deslise melhor com a ajuda da água. Alguns segundos são o suficiente para isto. Com a ponta do palito encoste na parte frontal da boca de sua Corn Snake (abertura pela onde sai a lingua). Gire o palito e empurre levemente para dentro da boca da serpente, até que ela se abra (FIGURA 3). Deixe o palito dentro da boca dela de maneira que as pontas fiquem longe da boca. (FIGURA 4). 3º PASSO - Ainda com o palito na boca de sua serpente, pegue um neonato pequeno, já abatido e descongelado. Segure-o sobre as patas dianteiras deixando as mesmas voltadas para trás. Coloque a cabeça do neonato dentro da boca de sua serpente (FIGURA 5). Retire o palito de dente, e segurando no dorso do neonato, empurre-o para dentro da boca de sua Corn. É normal que ela mova-se nesta hora, principalmente se for a primeira vez que ela sofrer este tipo de procedimento. Outra possível reação é ela tentar parar o procedimento com o rado ou fugindo por meio de contrações. Caso você sinnta que ela está fugindo da posição correta, recomece o procedimento no primeiro passo. Após a retirada do palito de dente e da primeira ação, o neonato deverá estar com a cabeça dentro da boca da Corn (FIGURA 6). 4º PASSO - Deixe o neonato dentro da boca e com a pinça segure-o logo atrás da cabeça precionando-o sobre as patas dianteiras (FIGURA 7). Empurre o neonato até a garganta tomando o devido cuidado para que a pinça não encoste na boca ou garganta da serpente (FIGURA 8). 5º PASSO - Agora segure com a pinça o neonato pelas laterais na altura da barriga e empurre com cuidado. Nesta fase do procedimento não terá mais dificuldades para empurrar o neonato. Empurre-o até que fique para fora apenas as patas traseiras e o rabo (FIGURA 9). Com a pinça fechada precione sobre o rado do neonato ou segure na base do rabo e empurre o neonato até o inicio da garganta (FIGURA 10 e 11). 6º PASSO - Com o polegar e o indicador feche a boca de sua Corn. Uma vez que a boca estiver fechada e o neonato no inicio da garganta ela o engolirá. Caso o neonato não esteje no início da garganta ela irá abrir a boca e regurgita-lo. Neste caso pegue rapidamente a pinça e repita o passo 5º para evitar refazer todo o processo. Aqui finalizamos o procedimento deixando-a em seu viveiro habitual com o devido aquecimento, água limpa disponível e um esconderijo. Vigie se ela não regurgitou dentro de algumas horas.
Chama-se sexagem manual porque neste método não usamos nenhum instrumento para examinar o órgão reprodutor de uma serpente. Literalmente nós empurramos o himepenis para fora de uma serpente macho, uma fêmea mostrará pouco mais de dois pontos vermelhos minúsculos em vez dos himepenis. Um criador experiente, consegue distinguir facilmente os sexos. Já um criador iniciante poderá se enganar em seu exame. Portanto vale a pena refazer a sexagem nas fêmeas, sendo que o himepenis pode não ter sido descoberto por um erro na sexagem, pois se não for feito corretamente o procedimento o himepenis não será exposto e consideraremos como uma fêmea. Já os machos uma vez detectado o hemipenis está terminado o processo. A sexagem manual geralmente é utilizada em filhotes, porém estes necessitam de ainda mais cuidado.
A sexagem manual se não for feita com cuidado pode ferir a serpente ou danificar seu órgão reprodutor. Caso não se sinta seguro em realizar tal procedimento, não exite em procurar alguém com experiência ou um veterinário especializado. Isto vale também para sexagem com o uso de sexadores. Se você sente-se confiante o bastante comece fazendo em sua própria serpente filhote. Abaixo vemos algumas fotos que ilustram o processo. Siga algumas instruções, cada passo é possui uma figura correspondente:
1- Prenda sua serpente firmemente mantendo o ventre voltado para cima e deixando a cloaca livre, porém sem fazer pressão sobre o animal para não o machucar, mas o suficiente para a manter fixa nesta posição. Você observará na cauda uma pequena abertura (mais parecida com um corte). É ali onde vamos examinar e realizar o procedimento.
2-Deslize então seus dedos que prendem a extremidade do corpo da serpente, mais perto do orifício a ser examinado deixando o polegar a ser utilizado sobre o ventre segurando a extremidade da cauda. A outra mão que irá segurar a serpente e mante-la na posição ficará com o corpo da serpente. Repare que nas fotos o procedimento está sendo realizado por um canhoto, e o polegar esquerdo é que está realizando a sexagem. A visão que temos na foto seria de um espectador e não do examinador. Por isso a visão como de "ponta cabeça".
3-Com sua outra mão, coloque seu indicador sob a serpente, e coloqueseu polegar na cauda da serpente como está na figura 3. Aproxime a ponta de seu polegar aproximadamente 6mm da abertura. Lembra-se de quando teve que tirar a impressão digital para o RG? Lembra-se do movimento circular que fazemos com o polegar sobre o papel? Este é o movimento a ser feito na sexagem, porém não em todas as direções como a impressão digital, mas no sentido da cauda à abertura. um movimento leve e circular. como uma meia lua da da junta até a extremidade da unha. Aplique então pouca pressão com a esfera de seu polegar, assim levantando a ponta de seu polegar. Faça com que a cauda dobre-se para baixo ligeiramente.
4-Agora “role” seu polegar realizando o movimento "meia lua" (NÃO FAÇA CORRER O POLEGAR) para a abertura. Quando a ponta do polegarchegar perto da abertura, um ou ambos os hemipenes aparecerão se você tem uma serpente macho.
5- Esta imagem mostra os hemipenes inteiramente para fora. Se nada sair, tente novamente realizar o processo para termos certeza que se trata de uma fêmea. Adicione um pouco mais de força desta vez (sem exageros). Se você está examinando uma serpente fêmea, você deve ver dois minúsculos pontos vermelhos que aparecerão no lugar dos himepenis dos machos. A foto a seguir mostra um himepenis com um pouco mais de detalhe.
Observação 1:Um filhote sempre se moverá bastante durante a sexagem. Como já dito antes os órgãos reprodutivos das serpentes podem ser danificados aplicando demasiada pressão ao realizar uma sexagem manual. Se você está aprendendo a fazer a sexagem, o melhor é começar a treinar em um macho conhecido, para aperfeiçoar o procedimento.
Observação 2:O método de sexagem a partir do comprimento da cauda, tendo como base a distância da cloaca a ponta da calda é uma verdadeira "furada". Jamais tomem como conclusão o sexo examinado a partir deste método. O tamanho e forma da calda podem variar de acordo com a genética. É como o formato da cabeça das corns. Algumas tem a cabeça mais larga que outras. Outras tem uma cabeça mais comprida. O desenvolvimento a partir da alimentação e a idade alterão estes padrões então utilizados. É bem verdade que este método pode ser adotado por um especialista ao olhar e dar um parecer sobre o animal na natureza, porém nem mesmo os especialistas experientes conseguem efetivamente identificar o sexo da serpente.
Os sexadores são instrumentos usados para determinar o sexo das serpentes procurando pelos himepenis (o nome para o órgão reprodutivo das serpentes macho). Em uma serpente macho, esse órgão possui duas pontas e encontra-se logo atrás da cloaca em sentido a cauda. Os machos adultos possuem uma cauda um pouco mais “espessa” devido ao desenvolvimento do himepenis. (Figura 1). Mostraremos aqui como realizar uma sexagem com e sem um sexador. Segurando a serpente com o ventre para cima a ponta do sexador é introduzida sob a cloaca no sentido que aponta para a cauda. Dobrar a cauda para trás facilita ligeiramente o processo de encontrar a cloaca. Manuseio o sexador “delicadamente” e com cuidado para não perfurar a serpente. Muitos utilizam de lubrificantes tal como o “KY”, ou mesmo água, pode ser aplicado à ponta de prova do sexador para facilitar introdução. Dobre a ponta de prova um pouco em vários sentidos ao sondar até que uma abertura seja encontrada, a seguir tente-a deslizá-la mais para a ponta da cauda. Cuidado com a pressão colocada no sexador ao procurar a abertura do himepenis. Demasiada pressão pode causar ferimento.
Por causa da elasticidade dos hemipenes, a ponta de prova terá ligeiramente uma sensação mais suave quando introduzido inteiramente no órgão de um macho, a ponta de prova deslizará para baixo. O mesmo procedimento em uma fêmea produzirá um bloqueio mais firme, pois a ponta de prova encontra somente uma parede muscular na base de sua cauda. Existem outros tipos de sexadores, porém não entraremos em detalhes aqui.
A Figura 2 mostra a cauda de uma fêmea e de macho, As fêmeas têm glândulas pequenas que emanam um odor (em época de acasalamento) em suas caudas, mas nunca tão profundas quanto os hemipenes dos machos. Em um macho adulto penetrará cerca de 3cm. Em um folhote apenas alguns milimetros.
A última figura mostra diferentes tamanhos de sexadores e a realização de uma sexagem em uma Corn Snake por meio de um sexador comum.
Novamente para os criadores iniciantes vale apena salientar que não se assustem com estas infecções. Raramente acontecem, podendo ser bastante raro se você ter o devido cuidado com sua Corn Snake. Porém vale apena listarmos aqui algumas doenças infecciosas para termos conhecimento e sabermos identificar-las.
Podridão da boca(infecciosa ou stomatitis ulceroso): É uma infecção bacteriana progressiva que envolve o forro oral. Pode começar com aumento da salivação causando frequentes bolhas de saliva na boca. A inspeção próxima do forro oral revela áreas pontuais minúsculas do sangramento. O forro oral inflama cada vez mais e o pus começa a acumular dentro da boca, especialmente entre as fileiras dos dentes. Enquanto a doença progride, o osso subjacente torna-se contaminado e os dentes caem. Esta infecção deve ser reconhecida nas fases iniciais para invertê-la com sucesso. O criador deve procurar a ajuda veterinária logo que for detectado o problema. O veterinário pode querer coletar uma amostra de saliva / espécime do pus para que a cultura bacteriana e o teste antibiótico subseqüente da sensibilidade determine os antibióticos apropriados a serem usados. Uma amostra de sangue pode igualmente ser coletada para avaliar exatamente o status interno e total do paciente. A podridão da boca é frequentemente uma manifestação externa de problemas internos mais sérios. O tratamento inicial envolve injeções das vitaminas A, do complexo de C e de B, assim como antibiótico. O cuidado diário ou duas vezes por dia a limpeza da boca, a aplicação de antibióticos tópicos, a administração dos líquidos para combater a desidratação e os efeitos prejudiciais possíveis de determinados antibióticos, e as alimentações forçadas periódicas. Geralmente, as serpentes com acumulações pesadas de pus e os ossos contaminados da maxila são pouco prováveis de se recuperar por completo, mesmo com esforços veterinários mais agressivos. Você deve estar alerta às fases iniciais da doença e caso tenha uma serpente infectada não deixe de periodicamente inspecionar a boca de outras serpentes que você tenha.
Infecções respiratórias:Podem ser causadas por infecções virais e podridão da boca. Alguma doença respiratória pode ser a conseqüência do substrato inadequado. Os sinais incluem a respiração, descarga, borbulhagem nas narinas ou na boca, tossir e abrir a boca para respirar. O demasiado e prolongada exposição às baixas temperaturas também podem levá-las a adquirir problemas deste tipo. (No Brasil as regiões Sul e Sudeste necessitam de um aquecimento eficaz). O tratamento deve ser por meio de um veterinário. Um exame de bactérias da traquéia e o teste antibiótico subsequente devem ser empreendidos para se identificar às bactérias e os antibióticos apropriados para serem utilizados. O veterinário pode igualmente recomendar coletar uma amostra de sangue para determinar a extensão da doença e para ver se houve evolução até os órgãos internos. A terapia antibiótica deve ser por injeção e pode ser a longo prazo, especialmente em casos severos e de longa data. A terapia da inalação (vaporização ou nebulização) é empregada freqüentemente como parte do tratamento, porém dificilmente encontrado no Brasil.
Infecções por meio de fungos:Fungos podem causar infecções superficiais e profundas nas serpentes. A maior parte destas infecções envolvem a pele e o sistema respiratório. As infecções dos olhos são mais provável de ocorrer nas serpentes abrigadas em ambientes úmidos e contaminados por fungos. As serpentes devem ser abrigadas em viveiros limpos e secos. O revestimento deve ser de fácil limpeza como vidros ou plásticos e não deve ser de um material que incentive o crescimento fungos como a madeira por exemplo. Um veterinário deve examinar as serpentes que exibem problemas com sua pele ou olhos o mais cedo possível. Uma exame microbiano e uma biópsia da pele podem ser necessárias para obter um diagnóstico. O tratamento de doenças fungosas envolve o uso oral ou injetável de agentes anti-fungosos tópicos e sistemáticos. A prevenção da doença fungosa envolve corrigir problemas subjacentes com o viveiro, objetos e substratos.
Doença da bolha: É comum em répteis prisioneiros. É mais frequentemente associada com a manutenção destes animais em ambientes úmidos e sujos. O primeiro sinal é uma pequena mancha avermelhada ou rosada. Mais tarde, estas escalas tornam-se inchadas e contaminadas pelas bactérias e pelos fungos (bolha). Na primeira suspeita desta doença, você deve procurar a ajuda de um veterinário. O tratamento envolve o uso de antibióticos e injetáveis. Porém o saneamento e os problemas subjacentes da higiene devem ser corrigidos. A doença da bolha não ocorrerá se o viveiro em que as serpentes estão abrigadas for mantido seco e limpo.
Septicaemia:Uma grande variedade de bactérias pode causar infecções internas generalizadas (septicaemia). Estas bactérias podem invadir o corpo e criar feridas e abcessos atingindo o sistema respiratório, gastro-intestinal e reprodutivo. Os sinais podem ser a letargia, a anorexia, a desidratação, e constante regurgitação do alimento digerido de maneira incompleta e o sangramento da pele. A ajuda de um veterinário experiente é essencial nestes casos. O veterinário pode realizar uma coleta o exame bacteriano e antibiótico, assim como umas ou várias amostras de sangue determinam exatamente a extensão da doença, mesmo se os vários órgãos internos estão envolvidos, e como meios de monitorar o progresso do paciente. O tratamento envolve o uso de antibióticos injetáveis e o cuidado apropriado (alimentação forçada e injeção de vitaminas). O tratamento geralmente é longo e os cuidados são essenciais a um resultado favorável.
Infecções no olho: As serpentes em cativeiro podem vir a sofrem infecções no olho. As infecções podem ser superficiais ou mais extensivas, envolvendo o olho inteiro. As infecções superficiais podem resultar de ferimento suave ao olho. Ocorrem sob o tampão retido (pele que cobre o olho). As infecções deste tipo devem ser reconhecidas prontamente e tratadas para impedir que a infecção tome ao olho inteiro. O tampão retido do olho deve primeiramente ser removido totalmente se possível. As infecções que envolvem o olho inteiro podem resultar do traumatismo do olho, grande ferimento ou da infecção septicaemia. No último caso, as bactérias entram no olho pela circulação sanguínea. A ajuda veterinária é essencial nestes casos. O tratamento envolve o uso de antibióticos injetáveis.
Infecções virais:Nas serpentes, os vírus são extremamente difíceis de se detectar e identificar. São igualmente difíceis e muitas vezes impossíveis de se tratar. As infecções virais conduzem aos crescimentos de tumores em muitas espécies de serpentes. Outros vírus podem causar doenças do sistema digestivo, respiratório e nervoso entre as serpentes. Um exemplo é uma encefalite viral recentemente reconhecida que afeta Pythons e constritores como a Corn Snake. As espécies afligidas exibem uma deterioração gradual do cérebro e morrem eventualmente. A maior parte dos vírus são altamente contagiosos. Os criadores devem estar cientes de isolar serpentes recentemente adquiridas 6-8 semanas das criações existentes. O motivo é que desconhecemos os métodos e cuidados do antigo criador. Isto envolve a isolação completa de serpentes novas e do exame minucioso cuidadoso durante este período para todos os sinais da doença. Caso não deseje levar sua nova serpente ao veterinário, examine-a de acordo com os sinais descritos nestes tópicos.
Observação: Dificilmente sua serpente adquirirá alguma doença ou infecção se tomar os devidos cuidados e prevenções quanto a higiene e detalhes neste blog mencionado..
As serpentes devem periodicamente verter sua camada exterior de pele para sair uma pele mais flexível, mais nova, assim permitindo que elas cresçam. As Corn Snakes demoram geralmente de 7 à 10 dias do começo de seu ciclo de troca de pele ao final do processo, e durante este tempo é menos provável que ela venha a comer. Deve evitar alimentá-la assim que se indentificar o ciclo de troca de pele para que ela possa ter um ciclo mais fácil e rápido. A serpente pode tornar-se nervosa e menos tolerante ao manuseio neste período. O motivo é que durante este ciclo as serpentes preferem ficar sozinhas, e sua visão limitada devido o desprendimento da pele (inclusive sobre os olhos) dificultam sua visão, fazendo que ela veja somente vultos, o a levará a dar um “bote” se sentir-se ameaçada ou insegura. Quando sua serpente está começando seu ciclo de troca de pele, suas cores marcantes e seus olhos ficarão acinzentados por uns dias. De 2 à 3 dias após estes sintomas, poderá observar os olhos se desobstruído do acinzentado, é uma boa idéia neste momento levantar a umidade do viveiro pulverizando a serpente (dorso) e o viveiro com água morna, ou adicionando uma bacia de musgo úmido dentro do cerco, assim ajudando a serpente a hidratar-se mais facilmente e verter sua pele, que será agora apenas em alguns dias. Uma serpente deve verter sua pele completamente, mas se a pele velha está em partes, é sinal de uma baixa umidade. Se sua Corn Snake verteu apenas parte da pele, banhe-a na água morna (jamais quente) por uns minutos, para ajudá-la a afrouxar todas as partes de pele velha. Porém não é obrigatório este processo, sendo que a serpente verterá a pele de qualquer maneira, em algum tempo a mais. Tente assegurar-se de que toda a pele velha esteja removida depois que a serpente verteu, não fazer isto poderia conduzir às bactérias que crescem sob as camadas de pele velha. Uma vez que o ciclo de troca de pele estiver terminado, é provável estar com fome a serpente, procurando sua refeição seguinte, embora algumas serpentes não gostam de comer imediatamente a sua troca de pele.